quinta-feira, 29 de março de 2012

Plantio de melancia do Tocantins é um dos maiores do Brasil
23/09/2010
 
 
Plantação de melancia (Crédito: Divulgação) 

Por Cristiane Sousa

O Estado do Tocantins oferece um campo bastante amplo para o agronegócio. Uma das maiores plantações de melancia do Brasil está localizada na região de Lagoa da Confusão com 2.300 hectares.
No Tocantins a plantação de melancia está nas áreas de Lagoa da Confusão e Formoso do Araguaia, tendo esta 1.700 hectares. Uma das explicações pelo investimento nessa cultura, segundo os produtores, é que o estado tem dias longos e ensolarados, tudo o que uma plantação de melancia precisa.
O plantio da fruta começou em março, e a safra se encerra neste mês de setembro, tendo conseguido aproximadamente 30 toneladas por hectares. Produção que, em sua maioria, é enviada para outros estados.
“Os produtores ainda tem muito que melhorar, mas já atingem uma boa média de produção”, diz o engenheiro Agrônomo Bruno Amaral.
Outras áreas - Além da melancia, o estado possui diversificação, oferecendo muito campo para plantações ricas também de arroz e soja.

 
                                                         Fonte:http://www.abcsem.com.br/noticia.php?cod=1654

Caju em Tocantins

O caju tocantinense ganha espaço na exportação para outros estados. O destino dos frutos são os estados de São Paulo, Piauí e Distrito Federal. A área plantada para safra deste ano (1000 hectares), que vai de julho a setembro, cresceu em 20% em relação ao ano passado. A previsão de colheita é de cerca de 2,2 mil toneladas até setembro, fim da estação. Segundo o IBGE, os maiores produtores do Estado são Palmas, com 60,24%, e Araguaína, com 14,91%. Os municípios de Porto Nacional e Arraias também se destacam no plantio do cajueiro. 
Fonte:http://cajucultura.blogspot.com.br/2007/07/caju-em-tocantins.html

É TEMPO DE PEQUI!

jjLeandro
Pequis roletados
É tempo de pequi (Caryocar brasiliense) no Tocantins. Essa maravilha do cerrado está presente em todo o estado, sendo componente da alimentação de todas as classes sociais. Desde a ocupação colonial tornou-se alimento nobre e indispensável da culinária tocantinense cuja safra é esperada com ansiedade pela população nos últimos meses do ano.

O pequi merece a nossa atenção desde pouco antes do meio do ano quando emite os primeiros sinais que deixam claro ao sertanejo se a safra será boa ou não. Isso mesmo. Como outras frutas do cerrado, entre elas o buriti, o pequi não tem uma produção constante ano após ano. Quando a árvore troca a folha verde-escura pela roupagem verde-clara no outono, é garantia de que a produção será boa.
E não dá outra. Ali pelo mês de julho estará florida, carregada de flores de filamentos e pétalas brancas.
Fonte:http://www.overmundo.com.br/overblog/e-tempo-de-pequi

Fruticulturas do Tocantins

Frutas

Nos solos do Tocantins, as frutas podem ser cultivadas praticamente o ano todo. Por isso a produção tem crescido sempre, com destaque para o abacaxi, banana, melancia, caju, melão, coco e manga.
Em 2007, a colheita de frutas foi de 244 mil toneladas, resultado das condições endofoclimáticas encontradas no Tocantins, que proporcionam à produção uma qualidade incomparável.
Foi com o abacaxi que o Tocantins se tornou um Estado exportador, alcançando os mercados da Europa e o Sul e Sudeste brasileiro. A melancia segue o mesmo caminho, superado suas próprias safras a cada ano e chegado, hoje, a 19 estados brasileiros.
A produção de banana também vem crescendo, com a vantagem de ter alcançado a recente certificação de área livre da Sigatoka Negra, a principal praga do fruto.

Principais culturas *

Melancia – 134.005 toneladas
Abacaxi – 39.343 toneladas
Banana – 33.444 toneladas
Coco da Bahia – 10.372 toneladas
Manga - 2.102 toneladas
Laranja – 1.908 toneladas
Melão - 900 toneladas

*safra 2007
fonte: http://to.gov.br/empresario/fruticultura/454
Data deste vídeo: 31/10/2008

sábado, 17 de março de 2012


Cultura do Abacaxi é incentivada no Tocantins

Integrar produção, mão-de-obra e meio ambiente, reduzindo o uso de inseticidas e aumentando o lucro do produtor. Em linhas gerais, esses são os princípios da Produção Integrada (PI) do Abacaxi, que vem apresentando bons resultados no Tocantins, onde a colheita da fruta prossegue até o fim deste mês. O trabalho é coordenado pelo pesquisador Aristoteles Pires de Matos, da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas – BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

“Começamos em 2004, com a adesão de apenas um produtor. Hoje já são 43”, conta Matos. A principal cultivar utilizada no projeto é a BRS Imperial, desenvolvida pela Embrapa Mandioca e Fruticultura e comercializada por viveiristas licenciados pela Embrapa Transferência de Tecnologia (confira a relação abaixo). A cultivar é resistente à fusariose, a principal doença do abacaxizeiro no Brasil, o que contribui para reduzir o uso de agrotóxicos, um dos pilares da Produção Integrada.

A BRS Imperial apresenta frutos com polpa amarela, elevado teor de açúcares e excelente sabor, indicados tanto para o consumo in natura quanto para a industrialização. Os frutos dessa cultivar apresentam vida de prateleira mais longa do que a das cultivares tradicionais e as características de sua casca favorecem o transporte com menor incidência de danos mecânicos. Além disso, a ausência de espinhos nas folhas facilita o manejo e os tratos culturais.
O plantio da BRS Imperial é indicado para as principais regiões produtoras do Brasil, principalmente em condições ambientais similares às dos Tabuleiros Costeiros da Região Nordeste.

Opções - Outra cultivar indicada para as mesmas regiões e desenvolvida pela Embrapa Mandioca e Fruticultura é a BRS Vitória, também resistente à fusariose e sem espinhos nas folhas.

A BRS Vitória apresenta bom desenvolvimento e crescimento e seus frutos, quando maduros, têm excelente qualidade para o mercado, com polpa branca, elevado teor de açúcares e sabor agradável. Com formato cilíndrico e casca de cor amarela, eles pesam em torno de 1,5 Kg, podendo ser destinados tanto para o consumo in natura como para a agroindústria.

Já o abacaxi BRS Ajubá – também desenvolvido pela Embrapa Mandioca e Fruticultura e comercializado por viveiristas licenciados pela Embrapa Transferência de Tecnologia – é indicado para regiões mais frias, especialmente o Vale do Rio Uruguai, no noroeste do Rio Grande do Sul. Assim como as cultivares BRS Imperial e BRS Vitória, a BRS Ajubá é resistente à fusariose e não apresenta espinhos nas folhas.

Zoneamento - Originário do Brasil e típico de regiões tropicais e subtropicais, o abacaxizeiro produz melhor em locais com temperaturas mais altas (o ideal é em torno de 24°C) e onde há chuvas constantes (entre 1.000 e 1.500 mm por ano). O fruto tolera situações extremas, como a temperatura mínima até 5°C e precipitações anuais de 600 mm, condições que afetam diretamente o seu crescimento.

Em áreas de sequeiro, o plantio do abacaxi deve ocorrer no fim do período seco/início das chuvas. Em áreas irrigadas, o plantio pode ser feito o ano todo. O ciclo do cultivo do abacaxi varia conforme a região escolhida. No sul do país, a cultura tem um ciclo de 24 meses (do plantio à colheita), enquanto que em regiões localizadas mais próximas à linha do Equador esse período é reduzido para 18 meses.

Fonte: http://gastronomiaenegocios.uol.com.br/portal/papo-serio/1605-cultura-do-abacaxi-e-incentivada-no-tocantins.html